No atual cenário econômico, as empresas precisam tirar o máximo de seus investimentos. Quando se trata de software, procuram melhores serviços, novas funcionalidades, entrega mais rápida e principalmente, preços mais baixos. A questão é que essa abordagem pode levar essas empresas à fornecedores que não se adequam aos seus negócios.
As empresas têm que ser capazes de se anteciparem e se adaptarem aos contextos econômicos dinâmicos e às alterações de mercado, local ou globalmente, para não colocarem suas sobrevivências em risco.
Os gestores sabem que precisam investir na melhoria da operação, mas também sabem que a chave para a gestão bem sucedida dos negócios está na gestão do crescimento mantendo os custos controlados. Então se perguntam sobre qual o momento mais adequado para investirem em Tecnologia da Informação, investimentos que tragam melhorias operacionais e impactem positivamente no lucro.
O momento adequado para realizar essas mudanças normalmente é imposto pelas condições da empresa. Pode ser por mudança de modelo de negócio, mudança de instalações, entrada em novos mercados, agressividade da concorrência, necessidade de atender expectativas de clientes mais exigentes, entre tantos outros motivos. Apenas uma dessas situações é suficiente para conduzir as mudanças em TI, mas quando existem várias delas as empresas tem mais argumentos e motivos para avaliarem se as soluções de TI existentes possuem a capacidade e as funcionalidades necessárias para que a empresa se antecipe e se adapte à dinâmica do mercado, melhorando o desempenho financeiro e as operações.
Uma nova abordagem
Duas abordagens são mais comuns para implementar essas mudanças na TI; uma é adquirir no mercado uma solução pronta, adequada ao negócio da empresa e a outra é contratar um integrador de sistemas, escolher uma solução nova e integrá-la aos sistemas existentes.
Essas duas abordagens envolvem a aquisição de software, implantação e integração do mesmo, além do custo fixo com a manutenção dessas soluções e investimentos em infraestrutura (servidores, no-break, equipamentos de back-up, etc.).
A terceira e mais nova abordagem é o Sotware como um Serviço, ou SaaS (Software as a Service) em inglês. Esta opção permite que as empresas reduzam considerávelmente os investimentos na aquisição e ganhem muito tempo na implantação do Software. As empresas podem adquirir e pagar apenas pelo que usam.
Uma das vantagens, talvez a mais importante, do SaaS é a de ser um recurso totalmente escalável e que não exige grandes investimentos em um momento específico. Por exemplo, se uma empresa cresce de forma significativa é muito fácil adicionar novos usuários sem a necessidade de se preocupar com aquisição de hardware, rede ou software e nem com contratação de técnicos para manter a estrutura adicional.
Vantagens do software como um serviço
Considerando os termos operacionais, tecnológicos e financeiros essas são as principais vantagens do SaaS;
- Redução de custos
O SaaS é uma alternativa mais adequada para empresas com orçamento e suporte de TI limitados. Não há a necessidade de investimentos na aquisição de Software e hardware e na ampliação e capacitação da equipe técnica.
- Menor investimento em recursos técnicos
O SaaS exige menos recursos técnicos do que a aquisição tradicional de software. O fornecedor do SaaS se mantém atualizado tecnologicamente oferecendo recursos técnicos de vanguarda a seus clientes que não precisam gerir ou custear essas inovações.
- Economia de tempo
No SaaS os ganhos de tempo são muito grandes se comparado às formas tradicionais de aquisição e implantação de software. Em alguns casos é possível testar antes de comprar.
Após o licenciamento, normalmente, não leva mais do que alguns dias ou semanas para o início da utilização pela empresa contratante. No modelo tradicional a utilização só se inicia após alguns meses da contratação.
O retorno do investimento se da muito mais rapidamente pois a empresa se beneficia da utilização do software muito mais cedo.
- Alta capacidade de adaptação
As soluções SaaS tem maior capacidade de adaptação aos negócios das empresas. Muitas dessas soluções são altamente configuráveis e suas configurações não exigem programação e não tem custo ou tem custo muito baixo.
- Inovação constante
No modelo tradicional de licenciamento o software é atualizado, basicamente, duas vezes por ano. As soluções SaaS sofrem atualizações e melhorias muito mais constantes e, normalmente, de forma automática.
Os clientes SaaS não precisam se preocupar em testar novas versões antes de utilizá-las, o fornecedor assume essa responsabilidade, sem prejudicar a produção na empresa cliente.
- Foco no seu negócio
Sem a necessidade de gerir as vertentes de hardware, software e redes e investir em grandes equipes técnicas e outros aspectos onerosos dos sistemas de TI, as empresas usuárias do SaaS são mais livres para focar no seu negócio.
Acertando na decisão
Existem algumas situações em que o SaaS não é a melhor resposta às necessidades da empresa. Por exemplo, se a legislação exigir que os dados da empresa estejam atrás do seu Firewall. Nesse caso o licenciamento tradicional é o mais indicado e a empresa deverá dispor de infraestrutura e equipe de TI qualificada.
Quando não há limitação, o SaaS deverá ser considerado, principalmente se as empresas têm limitações financeiras e/ou de equipe de suporte de TI, bem como quando dispõem de uma forma de trabalho distribuída, dado que o SaaS permite a gestão do crescimento, da concorrência e das responsabilidades legais sem a necessidade de lidar com as questões de TI.
No cenário econômico atual, em que a sobrevivência da empresa depende da sua capacidade de ser lucrativa, de crescer e de se adaptar rapidamente, o SaaS é cada vez mais a melhor opção.